escrevo na janela a rua deserta o campo deserto
aquela primeira vez uma mulher gritando que eu abrisse o portão que a matariam que eu não encontrava as chaves que a deixasse entrar
quando enfim senti o flagrante sai daqui caça teu rumo tudo bem saiu correu de boa na rua deserta
antes disso relembrei num flashe já quase abrindo o cadeado quando acordei sonâmbulo na madrugada ela derrubava um portão na mesma história mas outro portão voltei sonâmbulo até então só devaneio
não sei se é o jazz que sai pela janela
acontecem também cavalos de pau e de fogo no campo deserto bate um farol no muro é entregação total principalmente perto do lixão temporário sei que do nada aparece outro jesus vestido de maluco na janela aquele olhar que não vai embora eu já fico naquela
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